RADIO ATALTIC SEA

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Abraça-me...

... Abraça-me até morrer
Abraça-me até morrer meu amor, já não sei que paragem é esta apenas sei que te espero aqui, um dia chegarás com os braços cobertos de carinhos para me entregar e então não valerão por nada aos meus ouvidos as outras vozes e hei-de ouvir apenas as nossas preces, abraça-me até morrer!

Prego rasteiras aos abraços dos outros, é nos teus braços que me encontro e me sou, só nos teus braços ecoa a verdade em sorrisos e em gestos eternos. Sucumbo à minha vontade de ir e espero-te ainda, na memória os teus beijos e o compasso desesperante dos teus passos, um solfejo de sonhos, um arpejo de lembranças, o amor em partituras definidas de imensa quietude e calmaria.

Abraça-me até morrer meu amor, os teus braços são a minha casa, o que os outros podem ver não é nem metade do que eu posso e nem um quarto do que tu podes.

Assim... Descasco os meus sentidos só para me ser possível espremer mais um pouco deste amor tão grande que gasto aos poucos...

... Enquanto te espero....

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Amor Virtual...

Qualquer pessoa colocaria milhares de "poréns" em um relacionamento virtual, e duvidaria de um amor supostamente capaz de vencer até a mais cruel distância. 

Também eu duvidava até que tu apareces-te. Apareces-te para mim e mudaste completamente o meu conceito de felicidade, fizeste-me ver que a alegria que eu julgava sentir não é nada comparado ao que eu sinto hoje. Porque tu me mudaste, me tornaste alguém melhor sem nunca sequer me tocar, e eu sei que posso sentir-te mesmo com a maior das distâncias. 

Hoje eu preciso das nossas conversas, eu preciso das nossas brincadeiras, preciso de ti aqui comigo a cada instante. Talvez tu não saibas, mas antes de dormir, faço planos para ti, para mim e para nós. Eu crio um universo paralelo onde nada importa, nada existe senão eu e tu. Eu acredito nos meus sonhos, mas tenho a certeza de que ainda vou deixar de te ter como um sonho. Ainda te vou te tratar como realidade, a minha realidade.

Antes de te conhecer, eu não sabia ao certo o quanto um abraço valia, quanto um sorriso era importante, e mais ainda, que um olhar pudesse significar tanto. Hoje em dia, eu vejo que não tem nada que eu mais me importe, que não seja ter-te a meu lado… Nem que seja por um dia, por uma hora, por um momento…

Eu queria saber como é teu cheiro, e qual a intensidade de teu abraço… Porque a intensidade das tuas palavras eu já sei. Eu agradeço a Deus por te ter conhecido, mesmo que desta forma inusitada que não nos podermos tocar…

Mas mesmo assim, significas tudo para mim e espero um dia, breve ou distante, poder beijar-te, poder abraçar-te, e ouvir a tua voz no meu ouvido sussurrando as coisas que só tu sabes dizer.

Obrigada por fazeres parte integrante da minha vida… mesmo que lhe chamem VIRTUAL !!!

AMO-TE

terça-feira, 29 de julho de 2014

Hoje Confesso...

Quero somente ser para sempre o teu porto de abrigo, a tua morada, o teu caminho mais seguro. Quero somente que encontres em mim o alento, a vida, a liberdade e o compromisso.

Porque a ti me entrego, ofereço-te tudo o que sou e possuo..O meu coração e a minha alma e a minha vida, que deposito nas tuas mãos.

Para todos os momentos, os bons e os maus somente desejo...
Que os momentos que o futuro nos guarda, sejam como canteiros daquelas flores que tanto amas cuidadas com carinho, com dedicação com amor. E que esses momentos nos tragam a sabedoria que nos ensina a percorrer o caminho com paz, serenidade e confiança.

Que sejamos para sempre cúmplices, protagonistas de um amor especial e mágico que um dia cruzou a nossa vida e que aconteça o que acontecer, será para sempre eterno.

-Amo-te muito !!!

Amo-te...

"As lágrimas que choro...
Ninguém as verá brotar dentro da minha alma!
Ninguém as verá cair dentro de mim!"

Sinto e sei-o tão bem... Não to dissera antes porque existem barreiras para o tédio do além sentir, baixinho suspirei demasiadas vezes a nova aurora que confusa aparecia nas minhas manhãs.

Anunciei então os meus passos antes de tos contar em segredo inquebrável, depois, despi-me dos sufocos e dos suspiros e como se quedas de água, deixei que os sentimentos me percorressem o corpo inteiro onde tu moravas. No agitar dos meus olhos húmidos, olhei em direcção às tuas mãos e questionei-as acerca das tuas carícias... Mas elas nem para mim falaram.

Enfim soube, sempre soube, que o único limite entre o que era de mim e o que é de ti é muito mais ténue do que a barreira que me quebra no horizonte. Entendi então que o meu horizonte afinal és tu, e entre rasgos de pequenez, porque a minha grandeza reside no melhor de ti, descobri que a minha força está no teu sorriso, e que a minha simplicidade é a breve e ligeira quietude ternurenta da tua vida.

Hoje,sei-o tão bem, e não to disse antes porque ainda existem barreiras para além do meu sentir...
Amo-te!

(Paulo Figueiredo Facebook 29-07-2014)

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Vivendo o real...Virtualmente...

Sei no absoluto que para viver, não basta estar vivo, é preciso partir, avançar, correr…
Somente sei e sinto que ultimamente, estava a afastar-me de tudo e todos, e estava a transformar-me somente em mais uma pessoa no universo dos que simplesmente, vêm o dia passar, e que no final desse dia apenas dizem: O dia passou a voar!
Engano...
Ele apenas continuou ali, rico em horas á espera de serem consumidas de uma maneira e forma rica, sinto que estava a jogar no numero e cor errados. Estava a abdicar do maravilhoso gosto de estar vivo e poder num todo, e com prazer inusitado, desfrutar de um mundo, que afinal é real e é meu.
Por incúria comecei a apegar-me em demasiado, em público, a essa invenção humana, o telemóvel, que carrego no bolso vinte e quatro horas, e do computador em que durante horas a fio me consumia a vista e os neurónios. Agora decidi parar e comecei de novo a olhar mais nos olhos das pessoas.
Nos últimos dias, delatei quatro mil contactos das minhas redes sociais, pois cheguei a conclusão de que só estavam lá para falar de mim a quem não os quer ouvir, ou simplesmente a fazer um numero absurdo. Num piscar de olhos dei por mim a postar fotos e frases livres, não porque estas tivessem-se algum significado para mim no momento, mas somente porque eu queria poder contar o que estava sentir ou pensar e com quem estava, por algum motivo ou momento julguei erradamente que assim a vida me traria algo… Novas amizades, reconhecimento de algo ou enfim, coisas fúteis que o meu lado irracional e superficial solicitava. Por demasiado tempo mantive-me pelos amigos Virtuais, não que não possam ser tomados em boa conta, mas os  familiares, os amigos reais e verdadeiros, os que realmente importam, os que estão sempre perto, independente dos meus contactos virtuais, esses estavam a ser colocados de lado. 
As redes sociais, acredito, tem sem duvida o seu lado positivo, mas o mais positivo para mim, é poder e conseguir passar o dia sem me preocupar com o que as pessoas estão a fazer, para poder olhar para o meu dia e poder enchê-lo de coisas que somam sabedoria e multiplicam conhecimento e assim por consequência, aumentar e engrandecer os meus dias de vida, por terem sido muito mais felizes.
Quero somente correr em direcção da vida, cada vez mais, da minha maneira e forma, que talvez possa até parecer egoísta, mas essa é a consequência, pois eu sou simplesmente o único protagonista da minha história, e serei somente eu que decido o fim dela! 
Como já vi em vários quadrantes, existem pessoas que permanecem na Internet vinte e quatro horas por dia porque sentem medo da solidão, porque pensam estar sozinhas, ou até por outros motivos menos sadios. A verdade, é que enquanto não aprendermos que nós mesmos somos realmente, a nossa melhor companhia, jamais estaremos satisfeitos com as demais, sejam essas companhias, reais ou virtuais. 
Estou ávido para viver... Alucinado até, eu diria… 
Quero somente correr para tudo e para todos, abraçar de perto tudo que amo e ir para perto de cada uma deles/as, e cada vez mais. 
Aliás...
Não só quero, como preciso de finalmente continuar a viver. Porque decidi entender-me e entender, de uma vez por todas, que a vida é uma dádiva, e que viver é afinal, para muito poucos.

Abreijo