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terça-feira, 31 de julho de 2012

Aos cinquenta...



Depois dos cinquenta anos, o amor já percorreu estradas, dobrou esquinas e teve de optar nas encruzilhadas.
Já errou, já acertou, já deslizou, já se arrependeu e inevitavelmente o tempo esgotou-se...
Já se viveu o amor, perdeu-se o amor.
O amor maduro chega de mansinho e se aloja no nosso coração modificando a nossa vida sem timing para findar.
O caminhar a dois, nessa idade, torna-se mais sereno, mais conciso. A cumplicidade existe, o carinho é mais espontâneo e não nos inibimos em bem querer.
A sintonia é completa e as lembranças são mais facilmente depositadas no álbum das saudades que guardamos, de um tempo que não volta mais...
Namorar aos cinquenta é carregar ternura no olhar. O brilho dos olhos é mais intenso e a vontade de acertar é mais forte...
As pequenas atitudes, os mínimos detalhes, são o alimento que sustenta esse amor.
Viver a dois torna-se a alegria e o iluminar dos rostos. Os beijos quentes e experientes, o carinho de um gesto e os insinuantes e cúmplices olhares quando o desejo se manifesta. E são sem duvida promessas de quem em cada amanhecer, se respeita e ama muito mais.
É sem dúvida também, o mais belo bom dia entre dois seres que encontraram de novo o amor!

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