...Não são simples e vulgares gotas de água, que simplesmente os olhos derramam.
Verdadeiras, quando vêm da alma ou da dor que sente o coração.
Quando o teu amor, por verdadeiro e que julgas infinito se cansa de lutar.
Quando a tua alma chora por dentro e faz um mar imenso que sai por seu reflexo
pelos olhos que são o espelho da alma.
É difícil suportar imensa dor...
As imensas mentiras, deceções, sonhos rompidos, ilusões apezinhadas,
O amor frustrado. as carícias perdidas, injustiça...
São lagrimas que ferem como uma afiada adaga que te trespassa o coração
...E dói, dói muito por dentro e por fora.
Ainda assim, tens de manter um sorriso materializado, falsa alegria
Porque poucas coisas te fazem sorrir quando a tua alma está esgotada,
Mas há uma luz que nunca se apaga porque a esperança continua viva.
E tudo, um dia outra vez recomeça com um sorriso encontrado.
Mas, outra vez quem sabe, volte a acabar em lágrimas...
Paulo Figueiredo (Texto de “In Vitro” 1996, revisto )
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