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sábado, 21 de dezembro de 2013

Incoerência?



Descobri que esperamos demais das pessoas e assim, é muito comum eu ter o mau hábito de projectar nos outros os erros que afinal são meus, refiro-me exactamente á idealização que fazemos de alguém somente por estar simplesmente encantado. O resultado é quase sempre a decepção, porque gostar de verdade e não da imagem que fazemos de alguém, exijo amor de verdade também, para aceitá-lo com todas as suas limitações, erros e até desamor.
Claro que o amor partilhado é uma festa, mas nem sempre é o que acontece, amor não é algo coerente, Nem sempre é entre nós e alguém. Mas a minha capacidade de amar independentemente de encontrar correspondência
exige muito de mim e coragem para me permitir analisar se as pessoas me magoam ou se muito simplesmente, permito a ser magoado por elas.
Todavia e evidentemente, não estou isento de culpas, mas culpas também têm aqueles que realmente as possuem, fazendo-se vítimas do seu jogo de ilusões deliberada. Enfim, eu prefiro ver o ser humano como uma caixinha de surpresas!
Até pode ser que um dia, aprenda com a desilusão e com a dor que inevitavelmente me leva a castigar a pessoa errada...
-Eu!


Beijos.

"O mais importante de tudo não é o que fizeram de ti, mas sim o que vais fazer, com o que de ti fizeram!"
(Jean Paul Sartre)

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