Descobri que esperamos demais das pessoas e assim, é muito
comum eu ter o mau hábito de projectar nos outros os erros que afinal são meus, refiro-me exactamente à idealização que fazemos de alguém somente por estar simplesmente
encantado. O resultado é quase sempre a decepção, porque gostar de verdade e não
da imagem que fazemos de alguém, exijo amor de verdade também, para aceitá-lo
com todas as suas limitações, erros e até desamor.
Claro que o amor partilhado é uma festa, mas nem sempre é o
que acontece, amor não é algo coerente, Nem sempre é entre nós e alguém. Mas a minha
capacidade de amar independentemente de encontrar correspondência
exige muito de mim e coragem para me permitir analisar se as pessoas me magoam ou se muito simplesmente, permito a ser magoado por elas.
exige muito de mim e coragem para me permitir analisar se as pessoas me magoam ou se muito simplesmente, permito a ser magoado por elas.
Todavia e evidentemente, não estou isento de culpas, mas
culpas também têm aqueles que realmente as possuem, fazendo-se vítimas do seu
jogo de ilusões deliberada. Enfim, eu prefiro ver o ser humano como uma
caixinha de surpresas!
Até pode ser que um dia, aprenda com a desilusão e com a dor
que inevitavelmente me leva a castigar a pessoa errada: Eu!
"O mais importante de tudo não é o que fizeram de ti, mas sim o que vais fazer, com o que de ti fizeram!"
(Jean Paul Sartre)
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