"Catar
feijão se limita com escrever:
Joga-se os grãos na água do alguidar
E as palavras na folha de papel;
E depois, joga-se fora o que boiar."
(J. C. de Melo Neto)![](file:///C:/Users/Anabela/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif)
Joga-se os grãos na água do alguidar
E as palavras na folha de papel;
E depois, joga-se fora o que boiar."
(J. C. de Melo Neto)
![](file:///C:/Users/Anabela/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif)
Poesia, doces águas onde me afogo,
Mas que se foi sem alegar qualquer razão,
Sem me dizer ao menos se voltará logo,
Ou se será eterna a minha solidão.
Que farei sem ti, ó fonte augusta dos meus sonhos?
Sem tuas rimas, de que vale a pena escrever?
Se as lágrimas que caem dos olhos tristonhos,
Diversas vezes me ajudaste a conter...
Perdoa-me portanto, se neste meu poema
Faltou a tua essência óh perfeito perfume,
Que concedes a tudo em mim o teu toque magistral,
Olha, porém, nele te fiz meu tema:
Toda a beleza que existe em ti se resume,
Á imperfeição no teu servo tão mortal
E assim nasce este soneto imperfeito
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