RADIO ATALTIC SEA

sábado, 28 de junho de 2014

Tempo..

...Obrigado porque és somente tempo e a teu lado me deixas caminhar, e como tu não parar, obrigado por seres o que és: Conselheiro advogado e juiz de todas as minhas decisões. Porque não me abandonas nesta caminhada que somente tu tens a sabedoria de me conseguir guiar, por só tu seres a roupa que visto e que dispo, por só mesmo tu entenderes quando preciso de ti como de ar para respirar. Tempo que me dás ou tiras a razão na medida certa e justa, que avalizas todas as minhas decisões, sejam elas certas e ou erradas, e que simplesmente não me condenas e me obrigas a acompanhar o teu ritmo a cada segundo. Agradeço-te tempo, pelo que e como sou, não o que querem o que eu seja. O que me revelas, o que me ensinas, por onde me guias no teu caminho sempre pautado pelo milésimo de segundo.

Tudo em mim faz parte do tudo que és, e do que fazes acontecer em mim. Quando serenamente me sussurras ao ouvido o quanto errado estou, sou e fui e sem parar me chamas para uma caminhada que não deixas terminar, com armadilhas, com traições, com desequilíbrios, com quedas, com amor e desamor. Quando fazes que não perca a esperança mesmo na hora da desilusão quando me dás graciosamente um pedaço de ti para perceber o quanto mal ou bem decidi. Obrigado tempo por somente e seres somente tempo, um tempo a que recorro para me engrandecer, para me retratar, para me entender, mas sobretudo, para entender e me entender com a tua sabedoria imensa, Entender o mundo, as pessoas e a sua natureza. Obrigado tempo porque existes em mim como baliza, como ponto, como peso, como linha e limite.

Já perdi demasiado tempo com gente e com gentios, já ganhei tempo com decisões e atitudes que somente a tua sabedoria, pode e sabe avaliar. Obrigado tempo porque apesar do meu passo curto, errado e incerto, tens o poder de me fazer o homem que sou. O homem que pensa, com medos, demónios, angustias, tristezas e alegrias. Obrigado porque me condenas sempre a mais tempo, cada vez mais seguro que tu tempo, tens sempre razão, demonstrando até a quem me tenta denegrir a realidade, e o quanto eu sou certo. Obrigado tempo por me dares tempo de te ter meu tempo ...

Abreijo.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Pessoas...

“As pessoas são como estrelas. Umas iluminam nossas vidas somente por algum tempo, outras caem em nós e nos deixam com cicatrizes. Há ainda aquelas que são tão céleres e obscuras que ninguém percebe que elas passaram. Mas há aquelas que de tão brilhantes que são, mesmo que sejam rápidas em nossas vidas, o brilho delas dura para sempre"

-Não sei realmente quem escreveu ou disse algo desta natureza, sei que já a li algures.


Agora digo eu:
Existem três tipos de comboios(trens), os "Expresso" que não fazem qualquer paragem desde a partida à chegada, para viajar em um destes veículos temos de o tomar no seu ponto de origem ou jamais ele nos tomará numa Gare intermédia, passará veloz, e sem atender à necessidade que possas ter de o tomar. Existem também os "Rápidos"... Esses somente param nas "Estações" principais deixando que vejas o comboio passar se estiveres em um "Apeadeiro" de um local pequeno e pacato. A solução para embarcares na viagem, parte por mudares de local de residência, abdicares de amigos,de casa e ate de emprego e sentires-te obrigado a abdicar também de uma parte de ti. E finalmente os "Regionais", por defeito a ultima linha dos equipamentos, os que são até obsoletos, não reunindo condição de circular como os seus antecessores, que nos patrocinam viagens lentas e desconfortáveis, por vezes, sofridas e dolorosas. Em compensação estes podes "tomar" em qualquer "Apeadeiro". Não tens de perder nada do que tens e és, podes desfrutar das paisagens, conversar com pessoas iguais a ti, pacatos e simples, com historias de encantar a ser contadas e cantadas, podes apreciar a simplicidade das vestes e partilhar de uma refeição de pão, chouriço e vinho que te é oferecida de maneira desprendida sem esperarem de ti mais que cordialidade e respeito. Certamente vais ficar dorido pela rijeza dos seus assentos mas vais ser compensado pelo sorriso da criança que livremente circula pela composição com uma mão cheia de doces e gentilmente te oferece um !
E agora falam vocês:
- Mas que raio tem os comboios a ver com pessoas neste caso?
- Bom acho que tem, (QUASE), toda a razão. O que eu queria dizer;  Era que existem três tipos de pessoas mas como sempre decidi complicar, e jogar com as letras e palavras, aumentando de facto, ao extremo a minha (auto)análise e comparando-me á "COMPOSIÇÃO" intrínseca do ser Humano. 
- Assim foi facílimo ter a percepção de que sou o "COMBOIO REGIONAL", e vocês !?

Abreijo  
    

domingo, 22 de junho de 2014

Maravilhosas cronicas da vida...

Hoje vamos falar de sexo...
O sexo tem, e deve ser algo que acima de tudo, de cortar-nos a respiração! O sexo, acima de tudo, jamais será sublime se nos cingirmos ao equivocado acto de apenas se reproduzirmos. Não pode, e nem deve ser, um simples descarregar de energias e nem tão pouco a troca de fluídos corporais. O sexo que falo, ou de que quero falar, tem que mexer com a nossa alma, tem que surpreender, tem que ser consensual mas conseguir apanhar-nos completamente desprevenidos. Fazer com que perca-mos por completo, o ritmo e a respiração somente ao pensar-mos, no que pode acontecer, e no que vem a seguir... 

Tem que conseguir acelerar o coração dos zero aos cem em dois segundos e meio, e que sintas no peito a força "G" desse mesmo impacto, tem de conseguir disparar brutalmente o pulso ate que entres no modo "em orbita", remexer-te as entranhas, ate que a sensação seja de queda no "Buraco negro" de um universo perdido, com mil estrelas e dois sóis..
.
Para que este sexo aconteça, claro que tem de existir a pessoa certa, que se encaixe na perfeição, no teu mais bem guardado "fetiche", pessoa essa, que obrigatoriamente, terá de compartilhar, sem pejo, os mesmos desejos, pessoa que partilhe das mesmas "taras"!

O Sexo de que falo. Tem que conseguir estimular-te a fazer e dizer "coisas" que não farias e ou dirias em plena e sã consciência dos teus actos.  O sexo que quero falar, tem que fazer combustão,fazer com que um incêndio dentro dos dois deflagre incontrolável, e impossível de ser extinto. Que ambos se percam no labirinto do prazer imenso, e tu descubras uma parte de ti  que nem imaginarias existir!

Ser excecivamente comportado, recatado, e ou discreto no acto, é para quem sente vergonha. E dos que sentem vergonha de ser o que verdadeiramente são, este sexo não resulta. Para esses, nunca saberão, sentirão ou vão alcançar o verdadeiro "Nirvana" somente porque são demasiado puritanos ou têm, tão simplesmente, medo infinito de provar o inusitado, e maravilhoso prazer do acto sexual e  gostar...gostar muito!

Cá para nós, e perdão pelo vocabulário, mas o sexo de que falo, o sexo de quero falar, tem de ser sem meio termo...
TEM DE SER FODA !!!

P.F. (opinião própria a partir do "Original" de Alexandra A.)

Abreijo

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Hoje falei comigo ao espelho...

...
De repente, tu vês que aprendeste várias coisas. Não de repente, pelo contrario,foi aos poucos. "De repente", acredita, não quer dizer que tu aprendeste o que pensas saber rapidamente; Quer dizer, isso sim que não percebes que todos os dias são de aprendizado, até que dia talvez consigas aprender o suficiente para te entenderes e aos outros.

Olhas mil vezes para as tuas fotos antigas e não consegues sequer enxergar-te. Lembras as frases ditas e até as atitudes tomadas e as tratas como se fossem de um outro alguém. Aprendes com dor, que não há amor que não acabe, doença que não se cure e que não há uma estrada sem fim. O caminho que terás de percorrer, sim, esse tem fim. Basta quereres e desejares e sobretudo, Acreditares estar a percorrer o caminho certo, basta em momentos também perceberes que o teu caminho é errado e esperar pelo próximo retorno. É uma estreita estrada de dois sentidos.

De repente...
sentes-te demasiado cansado de muito tentar aprender quando, a bem da verdade, estás é, simplesmente demasiado cansado de estar rodeando de "gentes" que não aprenderam coisa nenhuma. Não te preocupes a seu tempo, todos aprendem. O problema consiste na demora... essa por vezes é tamanha que acabam por morrer antes da primeira aula.

Talvez tu tenhas aprendido mais que eu, ou quem sabe menos,poderás então ter aprendido coisas diferentes, ou faltado a todas as tuas aulas mais importantes. Não sei, mas a minha única certeza é que eu não concordo com uma vírgula do que tu dizes.

...Eu não sou o que queres que eu seja !!!


Abreijo

sábado, 14 de junho de 2014

Perplexo...

Foz do Liz   (Foto de Silvério Leal)
O meu dia amanheceu radiante, muito embora a descida ao centro de mim me tenha perturbado o adormecer. Caí a pique nas profundezas do interior dos meus pensamentos e nada mais encontrei senão perplexidade...Senti a "força G" da velocidade da descida e sem que nada pode-se fazer, senti um nó na garganta, o aperto natural de quem é surpreendido por algo que, quase (sobre) naturalmente, faz disparar todos os alarmes que subtilmente estão instalados em alguém que faz da sua experiência de vida, alimento. Hoje, e apesar de ter sentido uma imensa dor quando por descuido ou incúria, bati com o dedo do pé na perna da primeira cadeira que se atravessou no meu caminho, senti que existem "coisas" para as quais não existem explicações.

Se um dia me perguntarem: Quanto me amas...Como ou porquê, vou fazer o mesmo que fiz ao entrar no banho morno que "aquietou" a inexplicável perplexidade com que despertei, tempéro o discurso, modero a queda e força do impacto e deixo que as palavras me relaxem o corpo tenso, por não saber o que pensar...

Simplesmente desisto de lutar contra moinhos de vento como se gigantes se trata-se...Sorrio e sinto o gosto (agri) doce do momento, e consigo facilmente reduzir a equação a somente "UM" que multiplico por dois aos quais tento subtrair um "numero primo" e nada resulta...

Desisto...

Decido que; A minha vida jamais vai voltar a ser a mesma e como tal, deixar as coisas correr com naturalidade.

Se comparar...É como o curso de um rio. na nascente é um simples fio de agua, quiçá, somente uma gota. Mas que se transforma em imenso caudal na sua foz. No seu caminho enfrenta a calmaria, as quebras e requebras, e uma calamidade de obstáculos dos quais harmoniosamente se desvia e contorna.

Perplexo...Sim !!!
Assustado... Não !!!

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Arreliado...


Hoje depois de muito olhar dentro do que me trás "Pi-Urso", em "brasa", de "saco 
cheio" ou chateado, procurei nas palavras que conheço para o que sinto, e 
lembrei-me de uma que anda arredada não só do meu vocabulário, mas do 
vocábulo geral e senti saudades de muitas outras.
Termos, palavras ...
Termos dos quais mesmo arreliado sinto não só saudade mas falta.

Arreliado:
No presente do indicativo, EU ARRELIO
No preterito perfeito do indicativo, EU ARRELIEI
No preterito imperfeito do indicativo, EU ARRELIAVA...
Em toda a conjugações deste verbo, ARRELIAR, ARRELIANDO, ARRELIADO...

Eu me perco por um ritmado Tic-Tac de emoções tal como a divisão silábica da 
palavra; AR.RE.LI.AR

Ou mesmo até na classificação de verbo transitivo que lhe é atribuída e delicio-me ao viajar pelo gerúndio, pelos sinónimos, mas sobretudo sobre o significado:
V.T.
1.ABORRECER, IMPORTUNAR, ARRELIAR ALGUEM DE PROPOSITO !!!

E uma coisa posso garantir; Deixei de estar ARRELIADO, Porque somente me 
acerca citar o INFINITIVO...
-NÃO ARRELIES EU; NÃO ARRELIE TU; NÃO ARRELIEMOS ELE; NÃO ARRELIEIS NÓS; NÃO ARRELIEM VÓS !!!

E assim grito no FUTURO DO COONJUNTIVO...
-QUANDO ELES ARRELIAREM...
Vou simplesmente sorrir, ao som do que eu poderia por palavras que esqueci responder,
E somente SORRIR

Abreijo

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Virtualidade e Relação...Quais as consequências?

Para viver em comunidade é preciso se desprender do individualismo, reconhecer que o sujeito é um ser social e tem intrínseca a necessidade de relacionamento. A chamada relação interpessoal promove trocas de informações de acordo com a bagagem cultural associada à educação, história de vida e afabilidade. Esta última, cada vez mais escassa vem sendo “engolida” pela globalização.
Antes da era digital, as relações sociais eram mais próximas, as cartas enviadas além de palavras transmitiam sentimentos. O que se observa na atualidade é um distanciamento tanto físico quanto emocional causado pela falta de comunicação levando a carência social, muitas culturas pregam o individualismo e caminham para o egoísmo e o exclusivismo.
As redes de relacionamento trazem duas vertentes: primeiro, uni a população através de redes sociais, dando lugar às informações que chegam cada vez mais rápidas por meio da Internet e das Mídias em geral; segundo, abre paradoxos, onde as pessoas estão juntas, mas não estão próximas e ao mesmo tempo em que pertencem à mesma tribo ofertam pouco contato social, ganham em quantidade e perdem em qualidade.
Ao fazer parte de uma comunidade o ser humano sente-se pertencente ao grupo, os adolescentes sabem bem o significado desse movimento, procuram se vincular a uma determinada coligação com o objetivo de fortalecer sua identidade.
Paradigmas vão surgindo, de um lado o sujeito tenta conectar-se com as mais variadas tribos e etnias, por outro, a era digital pouco tem aproximado as pessoas efetivamente, produzindo como consequência mais grupos, menos vínculos e uma relação pouco coesa.
Se nas comunidades as pessoas pouco se comunicam em meio à suposta correria do dia-a-dia, o que dizer dos prédios onde mal os vizinhos se cumprimentam?
Os sites de relacionamento não são diferentes, os que supostamente serviriam para aproximar as pessoas pouco tem utilidade, neste sentido apenas uma quantidade micro de pessoas se relacionam de verdade, o macro apenas fica de “longe” observando.
É notório que nem todos são pertencentes ao mesmo grupo de amigos, não se pode afirmar para os que se aventuram nas redes sociais a existência de laços profundos de amizades, mas se faz necessário fazer uso da educação, gentileza e diplomacia.
Os sites de relacionamento possibilitam ao sujeito interagir, aprender a coexistir, se relacionar de modo flexível e fazer uso do tato e discrição. Ciente que, ninguém é obrigado a se vincular, aceitar e participar deste grande grupo comunitário que são as redes sociais.
Talvez essa falta de sociabilidade nas redes sociais seja apenas reflexo das relações familiares, encontros esses que estão se tornando cada vez mais resumidos e escassos. Este formato cruza com a imagem da família contemporânea fragmentada e afastada, onde poucos coexistem de verdade. A cultura prega o individualismo e a individualidade, consequência disso é o sujeito cada vez mais solitário.
Verifica-se ainda à falta de diálogo entre pais e filhos, o que contribui para ausência de contacto afetivo originando sofrimento. Não se pode atribuir à culpa a era digital por completo, esta apenas traduz a dinâmica familiar, social e cultural.
O sujeito não necessariamente precisa pertence à mesma tribo, mas pode compartilha dessa suposta “igualdade”, mantendo uma relação cordial com os demais ou mesmo decidir por se afastar quando necessário.
Todos têm liberdade de escolha e através dela poderão optar por construir relações mais verdadeiras e transparentes.

Segundo analise de:
(Jacqueline Meireles-Psicóloga/Consultora)

A minha análise fica-se pelo que me parece e o que parece é que as pessoas gostam de levar pancada...Hoje amam e não vivem sem...Amanha. Máximo depois de amanha já tem novo amor ou pretendente. Pena já não contar o cheiro...O toque e a verdadeira essência de uma relação O AMOR!
Já errei e deixei que a minha fraqueza, e quiçá a minha carência, me levassem a falar, e até permitir-me, a julgar estar a sentir, o que ao acordar se me deparou como um erro crasso. Mas para bem da minha sanidade, e ate da senilidade alheia, eu resolvi, em bom momento colocar um fim. Agora até sou o "DIABO EM FIGURA DE GENTE" mas acreditem que não estou nem aí...Quero continuar a ser o homem errado e a errar, mas sozinho e a dormir muito bem com a minha consciência.
Não tenho nada contar a VIRTUALIDADE nas relações...Um dia, todos nós aprendemos à exceção, dos que cegos continuam a não querer ver o quanto estão errados e mais, querem que os demais sejam como eles!
Abreijo !!!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Dor...Sofrimento & Solidão...

Pela "enésima" vez, repito para mim mesmo, o que afinal quero eu da vida quando hoje me sinto o pior de todos os mortais ao cimo deste planeta.
E, se repito, não é certamente para me desculpar dos erros crassos e constantes, que durante a minha vida venho cometendo, como se um atraso mental governa-se este meu cérebro encaixado num crânio farto de bater contra as paredes. volto a repetir o meu conceito para sozinho tentar perceber o que de errado se passa comigo.
Sei que me sinto infeliz e essa infelicidade, fiel companheira de já muitas luas, deveria no mínimo ter-me ensinado alguma coisa, mas não, somente me faz cometer erros e com esses erros fazer sofrer quem não merece de todo.
Que me adianta o argumento, "Mesmo depois de teres passado por tanta merda...", ou o velho espírito do Calimero, que "tudo me acontece". ou ter a resposta pronta, "vai-se andando" à pergunta: como estás?

Quero somente dar um "BASTA"... Responder que não estou bem quando a minha vida esta realmente uma confusão, encarar sem refúgios, as rasteiras da vida e sim...Deixar que as merdas porque passei sejam enterradas, afinal são defuntas !!!

Odeio a solidão...
Mas que direito tenho de criar ilusões em pessoas que somente procuram a felicidade a que eu me recuso, somente porque essa solidão me assusta. Acho muito sinceramente que cheguei a um ponto em que a volta se torna uma miragem e que estou mais sozinho e isolado que nunca, colhendo os frutos de uma vida, que foi sofrida é certo, mas também muito generosa comigo, afinal estou vivo.

Agora somente não consigo entender-me, ate porque tudo o que já vivi, deveria ter-me ensinado a ser uma pessoa melhor, e melhor não só como homem mas sim estar preparado a não cometer os erros que tanto abomino nos outros.
Pedir perdão?
E que adianta se o que deveria acontecer era não ter motivos para o fazer.

Basta...

Estou farto... e hoje de facto, é um dos piores dias da minha vida...

Façam favor de ser felizes !!!


quinta-feira, 5 de junho de 2014

Acreditar...Sentir..Saber.. Palavras vâs?


Se me disseres que me amas, acreditarei. 
Mas se escreveres que me amas, 
Acreditarei ainda mais.

Se me falares da tua saudade, entenderei. 
Mas se escreveres sobre ela, 
Eu a sentirei junto contigo.

Se a tristeza vier a te consumir e me contares, 
Eu saberei. 
Mas se a descreveres no papel, 
O seu peso será menor. 
(P.F.)



... E assim são as palavras escritas: possuem um magnetismo especial, libertam, acalentam, invocam emoções. Elas possuem a capacidade de, em poucos minutos, cruzar mares, saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis. 

Muitas vezes, infelizmente, perde-se o autor, mas a mensagem sobrevive ao tempo, atravessando séculos e gerações. Elas marcam um momento que será eternamente revivido por todos aqueles que a lerem.

Viva o amor com palavras faladas e escritas. Mate saudades, peça perdão, aproxime-se. Alegre alguém, ofereça um simples "bom dia". Faça um carinho especial.

Use a palavra a todo instante, De todas as maneiras. Sua força é imensurável. Lembre-se sempre do poder das palavras.

"Quem escreve constrói um castelo, e quem lê, passa a habitá-lo."


Paulo Sin-Mortal figueiredo (de In Vitro 2003)

terça-feira, 3 de junho de 2014

Na tua ausência...


...A noite anuncia a sua leve aportada,
Engrandecido alento, leve e precisa no tempo,
Abraço materno, concubina do infindável vento.
O seu abafamento, majestosa curva,
Circular mundo abrangente, que abraça as imensas montanhas,
A afável floresta viva, as extensas pradarias de papoilas sentidas,
O horizonte infinito e curvilíneo, singular força de almas outrora vividas.
Escura, cava sombra, imensa mãe negra, côncava mulher pura.
No abismo do vão, outro ser presente, criatura da noite,
Viciada no escuro viajante, eterna luz cintilante,
Poderosa claridade cativante,
Sedutora alma, aluada amiga, aluada amante,
Variada forma apaixonante, de lua cheia a quarto minguante.
Elevada luz, suspensa na noite surge, altiva mulher confidente,
De murmúrio leve e envolvente, de sussurro arrepiante e quente,
Celestial companheira presente, sonho perfeito e ardente,
Excitante arrepio na espinha dormente, estremecimento fervente meu corpo sente,
O amor em nós presente.
No imenso mar adormecido, sobre a nobreza das ondas macias,
Um reflexo, a tua espelhada e imponente aparência, 
Luz eterna, pirâmide universal, brilhante movimento,
Valsa perfeita ao compasso da maresia, apaixonada dança em sintonia,
Luar cósmico e profundo, cintilante amor, resplandecente calor, luminoso amor.
Luar, poderoso momento,
Cintilante amiga, colossal no tempo, de claridade transparente,
Imensa mãe, mulher pura.

P.F.
(do original: "Sem tirar nem pôr" 2006)
Abreijo